domingo, 4 de julho de 2010

Velho ranzinza

Pergunto-me se algum dia eu vou escrever algo realmente bom, o problema é esse computador, se eu tivesse uma maquina de escrever, ou soubesse usar papel e caneta, as coisas seriam melhores, os computadores tiraram a virtude de tudo e de todos... Ok, no meu caso, é simples, eu apenas não sei escrever. Mas isso não tira a parcela de culpa dos computadores, eles estragaram uma geração que ja não era tão boa.

Na verdade, essa juventude é um grande monte de bosta, bosta espalhada pelas esquinas, escolas, casas de show, trabalhos, todos os lugares, vivemos numa grande sociedade de bosta, e os computadores tem sua parcela de culpa nisso, é por isso que me tornei mentalmente velho tão rápido, eu não quero fazer parte disso, eu não quero ser jovem, eu não quero fazer parte desse balaio fútil, sem nenhum valor, não vou fazer parte dessa juventude que não questiona que aceita de bom grado tudo que ja vem mastigado pela mídia, tudo que é imposto pelos seus pais, como se os valores deles também não pudessem ser errados.

Eu não quero parecer um rebelde, um pseudo revolucionário de merda, até mesmo por que eu não acredito que algo possa mudar, eu não acredito em revolução, ninguém pode fazer a diferença, ninguém nunca vai mudar o mundo, ou pelo menos nosso país, vamos consumir mentir, destruir até acabar tudo, ou deus voltar tocando flauta em cima de um pogobol e matar tudo e todos, a moda antiga, do jeito que ele adora.

Eu não vejo solução pra isso, por isso, vou simplesmente continuar com minha vida, sendo alheio a tudo e todos, e vocês? Façam o que bem entenderem, e saibam que nunca poderão mudar o mundo, mas podem mudar a vocês mesmos, só existe uma vida, e temos que vive la da melhor forma possível, pois ninguém ira devolver o tempo que jogamos fora, agindo feito maquinas. Eu vou continuar, xingando tudo, mandando tudo pro inferno, intolerante, verídico, uma metralhadora de esterco verbal... Velho ranzinza.


Pablo Henrique

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