segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

O alquimista. (Sobre a LIBERDADE e todas as outras coisas...)

É engraçado como a vida nos prega peças, não?
Muitas vezes procuramos por algo que está bem á nossa frente, bem em baixo dos nossos narizes...
Mas mesmo assim preferimos dar a meia volta e marcha para longe... Por trilhas vulgares que em muitas vezes não nos levará á lugar algum...
Corriqueiramente nos pegamos culpando os outros por nossos enganos, quero dizer isso torna-se tão normal que se quer nos damos conta de quando agimos assim.
Vivemos em média agarrados as nossas lembranças, as verdades que foram embora e as promessas que se quebraram, nunca nos contentamos com o que nós possuímos, queremos sempre mais, como se já não bastasse o 'dia das mães', 'dia dos namorados*', 'dia dos pais', 'dia das crianças' o NATAL! entre outros...
Para cada coisa há um dia, e o significado acaba sendo sempre o menos importante no final, e o comercio totalitário e egocêntrico sempre acaba com toda a notoriedade da coisa.
Há mães e pais levando os filhos á escola todos os dias, há namorados andando no parque e trocando carícias todos os dias, há crianças brincando e sorrindo todos os dias, Jesus nasce no coração de cada um a cada instante que se passa...
Não precisamos disso, mas usamos isso como um álibi* para sempre termos MAIS e MAIS...
Não sei onde iremos chegar com tudo isso... com toda essa ganância que nos move e move o mundo onde vivemos...
O álcool, cigarros, o dinheiro, aparência, a televisão e a internet, a religião e o futebol, guerras! e todo tipo de merda para lhe manter exatamente onde querem...
Bem distante do que você realmente é!
Como conseguiremos encontrar a cura, a felicidade o amor e a LIBERDADE longe de nós quando nem se quer nos damos conta de como isso está tão próximo de nós?
Parece complicado não é? Mas não é...
Comum do ser-humano sempre complicar a situação em que se vive.
Para encontrarmos o que realmente queremos devemos primeiramente saber o que há de melhor dentro e próximo de nós, só assim para alçar voo para um caminho onde conseguiremos o que está longe do nosso alcançe.

'A verdadeira LIBERDADE é a capacidade de agir guiado pelo coração, e não compelido por desejos e hábitos.'

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

The smile of each morning.

Alvora, e mais um dia insiste em me acordar.
Para quê? para escutar os mesmos clichês de sempre talvez...
Saio na rua e antes mesmo de dobrar a esquina já tem alguém tentando me vender alguma coisa, seja um empréstimo consignado, cartões de créditos ou de qualquer outra loja, cursos, tratamentos odontológicos, vejo anúncios em parabrisa de carro, recebo panfletos e um deles traz o seguinte "JOGA-SE BÚZIOS, TRAGO A PESSOA AMADA EM ATÉ 7 DIAS" e qualquer outra merda!
Sempre tem alguém tentando nós comprar, sempre tem alguém tentando vender a resolução dos nossos problemas já percebeu isso? eu já...
Nas ruas da cidade há o mesmo caos de sempre você sabe, barulho, carro, poluição, engarrafamento!
Sem contar essa tal guerra urbana que parece crescer a cada dia que se passa, pessoas correm amedrontadas das grandes balas de ferro, o noticiário relata que já vencemos mas eu acho que não há vitórias em provocar a dor, talvez sim em evitá-las...
E não diga que isso acontece só aqui, pois em todos os lugares está assim... Acho que estamos em uma verdadeira guerra talvez, onde nunca haverá vencedores.  
É engraçado como as pessoas estão sempre com pressa, correndo e tão alvoroçadas, vão indo e vindo mas nunca ficam em algum lugar, sempre querem chegar em algum lugar, talvez seja por isso que muita gente nessa vida nunca chega há lugar algum.
O cheiro de cigarro paira no ar, cheiro de merda e mijo nas principais vias da metrópole, há poluição em todos os lugares, nuvem no céu, mesmo estando tão acima não fica impune disso aqui.
Podridão...
Falta emprego aqui, isso vai faltar sempre...
Falta comida aqui e até mesmo água, falta afeto* grande corporação, pequena corporação.
ATRAÇÃO, BEIJO AMOR...
Falta até as chamadas "boas maneiras" um "bom dia", "obrigado", "como você está?" isso também vai faltar sempre...
Sempre tem alguém tentando nós comprar ou tentando nós vender, sempre vai ter...
Mas nunca existe um rosto...
A placa de aluga-se, procura-se, vende-se na esquina.
Tudo cresce mesmo amontoando, a árvore poderia crescer ali, se ali fosse gramado, não cresce!
Cresce concreto invés disso, escorre feito lama, por tudo quanto é canto.
Cinza para tudo quanto é lado, asfalto, concreto, plástico, metal, rostos enrugados, ninguém sorrindo, todos  preocupados e correndo para algum lugar, todos querendo chegar em algum lugar, mas nunca chegam...
Um desespero de leve de pensar nisso tudo e não ter para onde fugir porque só existe esse mundo aqui...
É... quase não dá pra ver beleza no meio de tudo isso.

 

Quase... = )