A questão não é de matar o tempo, e sim de consumi-lo...

Mesmo nos deixando aparentemente livres, quantas vezes já tentaram lhe mostrar que você não é capaz sem você se dar conta?
Vivendo, esquecemos muitas coisas que já nos foram corriqueiras e agora exigirmos mais que apenas trivialidades. Tentando a todo custo dominar a fera que lhe escapa numa série de tempos diferentes, e quando se pensa em apanhá-la, ela já não é...
Olhando para as coisas que possuímos podemos até sentir-se felizes. Algumas vezes uma coisa qualquer enche nossos peitos por um instante, como um sopro... e como um sopro elas vão embora, mas isto é algo com o qual nos acostumamos a viver, não é?
Vivemos agarrados as nossas lembranças, as verdades que foram embora e as promessas que se quebraram. Coisas que não entendemos acabam indo pro fundo de nosso pequeno baú de memórias, não é questão de matar o tempo, mas de consumi-lo... não espere até o momento de aplaudir o ato, torna-te aquilo que és!

Cláudio Rozendo
Sexta-feira, 18 de dezembro 12:33AM